quarta-feira, 13 de abril de 2011

DESARMAMENTO

Sempre que se fala em desarmamento, logo vem à mente o marginal, o corrupto, ou seja, aquele cidadão que não é do bem. Já vivemos recentemente uma experiência em desarmamento, mas o desarmado ficou sendo o cidadão do bem. Essa estratégia de desarmamento revela a incapacidade ou a incompetência de alcançar realmente o usuário da arma para fins adversos que não o da segurança Os cidadãos de bem são desarmados e o que deveria ser desarmado não é atingido. Depender da segurança do poder público sabemos que não funciona. Assim, se o cidadão de bem é desarmando, quem nos dará segurança? Se queremos uma sociedade desarmada, então vamos começar pelo início, inibindo a produção e o comércio de armas de fogo. E se queremos que nossas crianças não brinquem com arma de brinquedo, então vamos inibir também a produção e o comércio de armas de brinquedo. Isso evitaria que crianças recebam armas como brinquedo para depois terem de trocá-las por algo mais útil, como um livro. Seria mais óbvio que o livro fosse dado no lugar do brinquedo, ou seja, vamos incentivar a produção e o comércio do conhecimento. Não vejo a arma como um problema social, mas a falta de controle é que gera o problema.

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terça-feira, 12 de abril de 2011

SANTUÁRIO DA INOCÊNCIA

Estávamos um amigo meu e eu conversando sobre a tragédia de Realengo, ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira, onde vidas inocentes foram subtraídas antes do tempo devido. Com certeza, por mais que tentemos, nunca poderemos imaginar a cena de terror que aqueles olhos inocentes presenciaram. Comentários se ouvem dos mais diversos. Até em fechar a Escola. Muitos alunos daquela escola não mais querem retornar para dar continuidade aos seus estudos. É que em outra escola parece aliviar o sentimento de tristeza e medo daquele lugar onde ocorreram as cenas de horror. Fico pensando como deve ser difícil para um pai ou uma mãe ter de enterrar seus filhos. Deveria ser o contrário, seguir a ordem da natureza, os filhos é que devem enterrar os pais. As cenas, a Escola, o lugar, estarão presentes por muito tempo na mente das pessoas. Apagar os vestígios das cenas do chão, das escadas, recolher as cápsulas das balas, arrumar os móveis, repor tudo no lugar, é relativamente fácil, mas isso não apaga as imagens vivas nas mentes humanas. Foram seres inocentes, que ainda não aprenderam a errar na vida, são anjos. O local vem sendo visitado por muita gente, que vai levar flores, rezar, chorar, tentar entender alguma coisa da miséria humana. Por mim, esse lugar deveria se tornar um santuário, deixar tudo como está. Afinal, nossos pequenos heróis deram sua vida nesse lugar. Quando o ser humano perde o limite da razão e vive num mundo alheio à vida em sociedade, coisas ruins acontecem.

Como pai, pensei nos meus filhos que estão iniciando sua jornada da vida e me coloquei no lugar desses pais. Sinto-me solidário com aqueles que viram a vida de seus filhos ir embora tão cedo e de forma tão cruel.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Paradinha

O nome paradinha tem um significado muito importante:
paradinha para planejar
paradinha para refletir
paradinha para um cafezinho
paradinha para um descanso
paradinha para um papo
paradinha para atravessar a rua
paradinha para admirar
paradinha para um chop
paradinha para ouvir
paradinha para... tanta coisa!